Ha sete meses, dois dias e seis minutos do momento em que voce me escolheu pra dançar, eu escrevo esse texto pra TI.
pra falar sobre a gente.
Ou sobre mim depois da gente.
Tu apareceu eu te chamei e tu veio.
E tudo entao mudou.
E um momento catapultava variadas emoçoes e momentos.
Ou eu apareci, tu chamou e eu fui.
Nem tinha como dizer nao.
Nem tinha como resistir.
O primeiro dia, o primeiro beijo, o primeiro afeto.
Eu lembro de como tudo aconteceu.
Aquele dia em que nos encontramos, naquela rodoviaria, e tao vivo que eu posso quase sentir.
Eu tava com a cabeça tao ''sera que ela vai gostar de mim:?'' que ate onibus errado peguei - tae uma coisa que eu nunca te contei.
Roberto Freire disse que amar e dar vexame, e isso e bom na visao dele e na minha tambem.
Prq afinal o que e vexame senao tentar - e conseguir - ser feliz, ter prazer, satisfaçao se divertir?
Voce reclamando do calor aqui, eu morrendo de frio ae, copao de miojo, uahhuauhaha aranha pulando no meu pe, a gente bebado fazendo doidera pela rua, varias conversas, varios choros varios risos.
O tempo comportou e comporta varios momentos varias experiencia, a partir do momento que voce chegou aqui.
E nada pode mudar isso, nada pode mudar que eu to VIVO desde que te conheci.
Existe uma coisa que nao vai mudar, existe uma coisa que so pode ser eterna,singular.
Prq nem pertence a nos, pertence a vida, e essa coisa e o amor.
E eu sinto com toda força cada vez que eu te vejo sorrindo.
Nos nao fazemos, ele nos faz.
E e voce que faz isso se fazer em mim.
E e voce que me faz sorrir.
EU NAO SEI EXPLICAR.
Talvez esse texto nem tenha sentido, dizem que de fora todo amor e ridiculo.
Mas se ser ridiculo for isso, parceiro, eu quero ate o fim.
Prq pra ser sincero nao tem fim, enquanto a vida for assim.
Obrigado por tudo ♥
Não tenho um bom nome
domingo, 28 de outubro de 2012
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Ser o que se é VS ser aceito socialmente, prq o medo da reprovação é tão grande que te faz castrar teus próprios instintos?
Conversando com um amigo que parece esconder traços de sua identidade pra fazer sucesso com garotas (chegando a me dizer ''qual o problema de fingir ser o que não é?'') me deu alguma inspiração pra escrever e tentar explicar isso pra mim mesmo...
Eu realmente sei o quanto é ruim ser exilado por ser diferente do que é o que se espera, desde escola, familia, amigos, eu sempre tive problemas com todos por ter opiniões e sentimentos diferentes do que eles esperavam de mim, mais será que isso é de fato algo negativo?
Por mais que eu pudesse me sentir desconfortável, com comparações e algumas coisas mais pesadas as quais eu prefiro não comentar nesse espaço, essas diferenças legitimam a minha individualidade e o fator de eu ser RACIONAL tirando isso só sobra uma casca vazia pra ser moldada de acordo com a conveniência como se eu fosse um ator, e esses fossem o meu público, me vaiando quando eu não atinjo as suas expectativas...
eu acho que cada um pode guiar sua vida como quiser, quem me conhece sabe que a defesa do indivíduo é uma tecla na qual eu bato sempre que rola um debate, afinal como citei antes sem seguirmos nossos sentimentos nada somos, e só sobrarão os esteriótipos, ordens, adequações e submissões.
Então eu pergunto, vale a pena ignorar você mesmo só pra ser mais um em meio ao nada, esmagado pelas triviliades do cotidiano?
pode soar como uma coisa pequena, mais começa assim, voce não pode vestir isso, não pode comer isso, nao pode andar com x, desde essas coisas que você não contesta, até chegar ao extremo que esse sim pode ser o pior dos exilios : a sua vida perdida, trancada em um corpo zumbificado que só aceita e não contesta prq tem medo de reações adversas...
resistam, não se rendam a quem quer que seja, os que realmente amam vão aceitar a sua verdadeira personalidade.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Sobre um autoritarismo presente nos anti-autoritários
A agressão de um camarada por um grupo que usa de forma vã o antifascismo, perpetrando atos de coerção gratuitamente, contra gente que sequer conhece foi o estopim pra escrever esse texto.
eu não quero aqui pretender ser o fodão que fala mal de tudo, muito pelo contrário, gosto muito de ver gente se manifestando contra o ódio dentro e fora da subcultura, mais é ae que inicio a primeira parte dessa crítica :
a atitude de esteriotipar, agir com violência como forma de militância, não permitir opiniões adversas as suas sempre foi uma das caracteristicas aos adeptos do totalitarismo como principio pra uma formação politica. agora eu vos pergunto : se eu levanto uma idéia libertária(só forma de dizer, ser libertário e ser antifascista não são sinônimos, os libertários são antifas, mais nem sempre o contrário é válido) e faço exatamente o mesmo que eles, aonde ficam todos os bordões, palavras idéias e atos?
se perdem no meio de uma guerra tribal, quee só mancha nossa imagem, não que eu queira amor e aceitação social, mais o problema é justamente o fato de que dependemos muito de terceiros pra várias coisas em nosso dia-a-dia e enquanto os fachos tem toda a vitimização e o papo de cidadão de bem nós ficaremos vistos como violentos e ganguistas algo que não acho válido principalmente pros que realmente curtem idéias antifas (e não violência gratuita) e tem algum tipo de ato válido, seja militância ou mesmo não abaixar a cabeça e expor suas opiniões dentro de qualquer local em que esteja inserido.
agora a segunda parte, destinada mais a quem tem vivência sub/contra cultural
eu vejo muito gente falar mal do preconceito (homofobia, rascismo, machismo) e é sim uma coisa que eu acho que deva fazer parte da luta antifascista, mais muitos dos que levantam a bandeira que são integrantes de culturas de rua, são contra essas posturas APENAS com quem é de dentro da subcultura, vários amigos do cara tem ''MIUUUU'' preconceitos e são tão fachos quanto os carecas e nazistas e eles ficam mó de boa com os caras, ae eu pergunto : prq quem tá no underground, vocês tem toda uma postura de contestação e destruição de conceitos e quem é de fora vocês aceitam de boa?
digo isso prq JÁ VI, em certas ocasiões gente falar coisas do gênero: ''a mais ele não é do rolé, ele pode ter o ódio que quiser''
e depois esse mesmos individuos encrencarem com outros por esses terem amigos que o mesmo via como ''errados''
por hora é só garotads, vida longa aos verdadeiros antifascistas, que só usam de violência PRA DEFESA e que tem o ato comportamental livre de dogmas e aberto aos debates como postura.
eu não quero aqui pretender ser o fodão que fala mal de tudo, muito pelo contrário, gosto muito de ver gente se manifestando contra o ódio dentro e fora da subcultura, mais é ae que inicio a primeira parte dessa crítica :
a atitude de esteriotipar, agir com violência como forma de militância, não permitir opiniões adversas as suas sempre foi uma das caracteristicas aos adeptos do totalitarismo como principio pra uma formação politica. agora eu vos pergunto : se eu levanto uma idéia libertária(só forma de dizer, ser libertário e ser antifascista não são sinônimos, os libertários são antifas, mais nem sempre o contrário é válido) e faço exatamente o mesmo que eles, aonde ficam todos os bordões, palavras idéias e atos?
se perdem no meio de uma guerra tribal, quee só mancha nossa imagem, não que eu queira amor e aceitação social, mais o problema é justamente o fato de que dependemos muito de terceiros pra várias coisas em nosso dia-a-dia e enquanto os fachos tem toda a vitimização e o papo de cidadão de bem nós ficaremos vistos como violentos e ganguistas algo que não acho válido principalmente pros que realmente curtem idéias antifas (e não violência gratuita) e tem algum tipo de ato válido, seja militância ou mesmo não abaixar a cabeça e expor suas opiniões dentro de qualquer local em que esteja inserido.
agora a segunda parte, destinada mais a quem tem vivência sub/contra cultural
eu vejo muito gente falar mal do preconceito (homofobia, rascismo, machismo) e é sim uma coisa que eu acho que deva fazer parte da luta antifascista, mais muitos dos que levantam a bandeira que são integrantes de culturas de rua, são contra essas posturas APENAS com quem é de dentro da subcultura, vários amigos do cara tem ''MIUUUU'' preconceitos e são tão fachos quanto os carecas e nazistas e eles ficam mó de boa com os caras, ae eu pergunto : prq quem tá no underground, vocês tem toda uma postura de contestação e destruição de conceitos e quem é de fora vocês aceitam de boa?
digo isso prq JÁ VI, em certas ocasiões gente falar coisas do gênero: ''a mais ele não é do rolé, ele pode ter o ódio que quiser''
e depois esse mesmos individuos encrencarem com outros por esses terem amigos que o mesmo via como ''errados''
por hora é só garotads, vida longa aos verdadeiros antifascistas, que só usam de violência PRA DEFESA e que tem o ato comportamental livre de dogmas e aberto aos debates como postura.
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